quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Homens na Cozinha

Por Tulipa


Há alguns anos atrás a grande mídia falava muito sobre a mudança de papel do homem e da mulher na sociedade. Pois com as mulheres trabalhando, os homens não necessariamente seriam os principais provedores da casa.

As revistas e TVs diziam: “O homem ficará perdido e não se sentirá mais útil”. Grande bobagem. Acredito que tanto homens como mulheres se beneficiaram com estas mudanças.

Inicialmente as mulheres queriam ser esposas/mães/profissionais/mulheres perfeitas. Muitas ainda querem. O que é impossível pode ter certeza disso. Pois se passamos ao menos 11 horas por dia entre ir e vir do trabalho, nos restam poucas horas para vivermos tantos papéis. Isso quando não estudamos após o trabalho. Não é mesmo?

Agora vou ao ponto aonde ganhamos com isso: quando temos maridos sensatos e prendados (tenho essa felicidade de ter um destes) ele me ajuda tanto nas tarefas de casa, como também preparando refeições. Aliás, para ele é um prazer voltar do trabalho e cozinhar.

Resumindo, por anos a cozinha era local quase que exclusivo das mulheres. E muitas destas mulheres nem tinham jeito e faziam a comida sem prazer algum, por pura obrigação. Agora os homens conquistaram esse espaço e alguns cozinham até melhor do que as esposas.

Há um “boom” dos vídeos na TV e no youtube direcionados aos homens, como “Larica Total” http://canalbrasil.globo.com/programas/larica-total/, “Cozinha de Jack”   https://www.youtube.com/user/cozinhadejack ,  e mais recentemente o Masterchef (Brasil, Austrália, Canadá, e etc), este ultimo não necessariamente voltado só aos homens, mas tem cada vez mais instigado estes a cozinharem coisas gostosas para nós. Então, aproveitem o momento se este for o seu caso, caso não seja, mas você gosta de cozinhar, aproveite então para aprender receitas diferentes do mundo.

#Ficaadica
 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O que você faz para se divertir?

Tulipa

Por que nós (mulheres) somos tão chatas a ponto de não fazermos nada para nos distrair com mais frequência? Eu pelo menos, até pouco tempo atrás, só me colocava tarefas/ obrigações... e quando eu me divertia? Nunca.

Por que permitimos e às vezes agimos de maneira tão previsível?

Os homens não levam tudo tão a sério... Seguem esportes na TV, e juntam os amigos num boteco e se divertem com muito mais frequência do que as mulheres. Por quê?

Digo isso, pois demorei anos para descobrir o que eu realmente gostava de comer, beber, assistir, ler,...

Eu achava que eu sabia o que eu gostava, mas na verdade eu tentava me encaixar em algum perfil pronto de mulher. Achava que isto era o certo.

Descobri a mim mesma como uma mulher que gosta de carne mal passada!!! Fiquei surpresa... Ovo? Com gema mole, por favor... Bebida? Cerveja artesanal witbier hummm. Ahhh e vinhos... Adoro vinhos e espumantes.

Fui assistir o seriado de ficção meio maluco: Arquivo X décadas depois que acabou. E amei!!!

Dei um tempo nas MPBs... e Pop Internacional... e aflorou o heavy metal europeu e nacional na minha vida. Este último me trazendo muita mais energia e disposição para as tarefas diárias.

O que aconteceu comigo que me despertou para novas descobertas? Não sei. Mas foi surpreendente.

Percebi que meus novos gostos se tornaram mais interessantes numa conversa informal com amigos.

Mas voltando ao assunto... vejo tantas mulheres aparentando serem vazias... será que são mesmo... ou adotaram este estilo e nem se deram conta, pois é o esperado pela “sociedade”.

Leitora, leia coisas diferentes do comum... não assista só comedias românticas, e novelas... não ouça só músicas do rádio... isso é muito superficial... sem profundidade. O mundo vai muito além destas paredes!!! E se você buscar, ele vai se abrir pra você com novas experiências memoráreis. Recomendo. ;-)






terça-feira, 20 de outubro de 2015

Copinho Coletor

Por Gardênia

    Ecaaaaat... Foi a minha reação quando ouvi falar pela primeira vez sobre o assunto (há bons 7 anos). Fiz algumas perguntas e cheguei a conclusão (precipitada) que aquilo era muito radical (e nojento) pro meu gosto.
    Muitas alergias, coceiras e descamações depois... (eu tenho a pele sensível e o absorvente comum é bombástico), fui pesquisar mais sobre o coletor.
    Jout Jout, minha eterna gratidão a você que me ajudou na decisão final em comprar o meu coletor (uso a marca In Ciclo). Se você ainda não conhece Jout Jout, ela é sensacional!!!



    Agora vamos a parte prática: comprei pela internet e minha menstruação acabou antes da entrega = FRUSTRAÇÃO.
    No mês seguinte eu estava mega animada para usar, coloquei (com muito rebolado e muitas dúvidas) e fui trabalhar. Fiquei mais de 10 horas na primeira usada!!! Quando fui tirar (óbvio que não fiz do jeito certo) tive um mini-desespero que talvez aquilo nunca mais saisse e eu teria que pagar o MICOMONSTERGINECOLOGICO da vida, resgatando o "Soldado Ryan" no hospital!!!
    Claro que não foi necessário. Era só ficar de cócoras e fazer uma forcinha que o coletor fica mais fácil de ser acessado e tirado.
    Bom... me machuquei (nada sério), traumatizei e fiquei alguns ciclos sem usar. Algumas alergias depois, fui à minha médica para uma consulta de rotina e perguntei sobre o coletor e qual era o meu problema... Porque eu não consegui usar? Ela me explicou que não havia nada errado, era pura ansiedade e falta de jeito!
    Tentei de novo = SUCESSO!!! 
    Com calma, cada mulher vai descobrir sua posição menos desconfortável para colocar (eu faço sentada) e tirar (eu faço agachada).
    Mas eu criei minha próprias regras: não uso mais que 6 horas seguidas, só coloco e tiro em casa (ainda não me sinto segura em outros locais) e intercalo coletor e absorvente comum. Não fiz o teste de dormir com ele. Desse jeito estou me entendendo bem com o meu coletor.
    Se você tem "nojinho" (mas consegue lidar com o seu catarro e seu cocô) tenho certeza que também conseguirá usar um coletor. Mas se você tem "aflição" (veja o vídeo da Jout Jout "Afliceta" que também é D+), tipo colocar lente de contato e etc, você vai ter que avaliar se vale a pena o sacrifício, porque até pegar a prática, eu sambei bastante!
    Ah, eu cortei a pontinha, ela não me ajudava em nada e acho que foi isso em atrito com a pele que acabou me machucando da primeira vez. Tenho uma panelinha só pra ele e a minha dobra é a tipo funil ou tipo meio diamante.
    Se animou em testar? Converse com sua ginecologista, tire dúvidas com amiguinhas que já usam, quebre preconceitos e boa sorte!

    Está em dúvida? Quem sabe essa reportagem toca o seu coração: 
www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2015/04/14/interna_revista_correio,479230/o-coletor-menstrual-esta-mudando-a-historia-das-estudantes-na-africa.shtml

    Já testou e quer dar umas risadas? Assista:
www.youtube.com/watch?v=kCQNM9VlgPU







segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Amores Livres


      Ainda na linha dos questionamentos sobre o atual padrão de sociedade, conversei com alunos, amigos e com a minha terapeuta (sim, eu faço terapia e recomendo!). A atual parceria monogâmica do casamento, com seu contrato em cartório ou perante à religião, neste momento, está sendo questionada em vários aspectos por um grupo organizado (ou não!) de pessoas. Além, das "famílias"serem constituídas de maneiras diferentes, o amor livre (ou poliamor) e a liberdade, voltam a ser assunto. Se isso está passando por questionamentos, por discussões, é sinal de algo não vai bem, e sempre pode melhorar!
    
Cheguei ao documentário: "Amores Livres"- GNT (Direção: João Jardim) 

    O padrão papai, mamãe, filhinhos parece ser um modelo que não comporta a multiplicidade de sentimentos, sensações e desejos que algumas pessoas necessitam hoje em dia.

    Pirei no assunto! Assisti os 10 episódios no mesmo dia. Achei demais! Porque o amor tem que ter um padrão? Amamos pessoas diferentes, de maneira diferentes, porque colocar uma "hierarquia" nesse amor? Amamos nossos pais, nossos amigos, nossos ídolos, nossos filhos... Se fosse necessário organizar isso numa ordem numérica, começa a aparecer dúvida, ciúme, competição, cobrança, culpa!!! Se eu resolver organizar meus amigos amados de 1 a 10, o primeiro seria mais amado que o segundo... e assim por diante? Amor é amor!!! Não explicamos, sentimos!
    Afinidade, carinho, companheirismo, tesão! Permita-se sentir, vamos parar de racionalizar!
    Valeu demais para expandir horizontes, quebrar padrões e reavaliar: com o amor livre, acabou competição, acabou TRAIÇÃO, podemos diminuir ciúme, culpas, amarguras que surgem nos relacionamentos monogâmicos, lindos nos "comerciais de margarina", mas que muitas vezes não são reais!!!
    Adorei a mensagem do documentário,  a variedade de amores (e acordos) que podem existir, como é fácil julgar e ter preconceito sem conhecer de verdade.
    Com respeito e conversa, tudo pode virar "acordo"entres os casais, ou trios, ou mais! Acabou pré-julgamento de "puta", "corno", "vagabunda", " safado". Se for de comum acordo, dane-se o que os outros pensam!
    Amor é amor: hétero, bi, mono, poli, coração, tesão, mènage, swing... sem regras, com regras... cada um cuida da sua vida, respeitando e amando!

    Viva o Amor!





    

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Quando eu era criança...

Por Tulipa


Quando eu era criança eu adorava pegar um papel e uma caneta. Era um bom jeito de me manter ocupada e não incomodar os adultos.

Com papel e caneta eu gostava de desenhar, escrever poemas ou mesmo fazer um diário.

Quando nos tornamos adultos nosso tempo é tomado por tarefas, e acabamos nos esquecendo dos nossos hobbies.

Hoje, aos 30 e poucos anos, num momento reflexivo da minha vida, eu me dou conta disso. Que não sei mais desenhar e nem escrever poemas. Talvez esteja apenas “enferrujada”. Espero que sim.

Uma grande vontade minha quando adolescente era ser escritora. Aliás, ainda gostaria de publicar livros. Isso me traria grande satisfação.

Penso que isso exige muita criatividade e disciplina. Além de tempo, que neste momento eu tenho de sobra, pois não estou trabalhando.

Sobre o que eu escreveria? Biografia é bacana. Mas a minha? Não sei se minha estória de vida seria interessante para outras pessoas. Será?

Ou poemas? Acho bonito, mas não me vejo mais escrevendo poemas.

Crônicas? São interessantes e eu teria como inspiração a querida Clarice Linspector.

Também poderia escrever uma ficção. Mas ainda não tive nenhuma grande ideia.

Outra opção que me agrada é escrever contos infantis. Não sei como esta o mercado para este estilo hoje. Mas vou pensar sobre o assunto.

Uma coisa que me intriga é saber qual o futuro do mercado de livros impressos? Vejo que há pessoas que procuram o livro digital, mas há os mais nostálgicos que ainda não trocam o bom e velho livro impresso.

E você, leitor (a), o que você deixou de fazer quando criança e gostaria de voltar a fazer?





quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Há algo de grandioso acontecendo no mundo

 Por Gardênia

    Redes sociais tem essas surpresas... Em um ano em que resolvi fazer "o caminho de volta pra casa" e por muitas vezes me senti um "peixe fora d'água", me deparei com esse texto que me mostrou que existem pessoas como eu, em busca, praticamente no sentido contrário de uma certa massa (que por um momento até pensei que fosse uma maioria,  agora estou vendo que não! Felizmente!).
    Melhor do que ler, foi compartilhar.  Melhor que compartilhar, foi receber as "curtidas"das pessoas que amo, que pensam como o autor, que quero comigo nessa caminhada, que já estão caminhando neste sentido da estrada e , aos poucos, vamos nos encontrando!
    "Há algo de grandioso acontecendo no mundo"- 
    Autor: Gustavo Tanaka
    Site: medium.com
  Link: www.medium.com/@gutanaka/h%C3%A1-algo-de-grandioso-acontecendo-db8120e49c9f
    
    Vale a pena a leitura. Aqui listarei os motivos pelo qual o autor acredita no seu título (e eu compartilho essas idéias!)

1- Ninguém aguenta mais o modelo de emprego: pessoas infelizes no trabalho, querem largar tudo, falta de propósito; Você já escutou alguma queixa parecida? Já sentiu isso na pele? Qualquer semelhança não é mera coincidência!
2- O modelo de empreendedorismo também esta mudando: idéias criativas que viraram negócio e hoje dançam na busca do dinheiro (uma corrida sem fim);
3- O surgimento da colaboração: "cada um por si"não é mais suficiente, economia colaborativa, dar as mãos, voluntariado, união! Isso pode funcionar muito melhor.
4- Estamos começando a entender o que é a internet: com a internet, o mundo se abre, a ajuda surge, podemos escolher a informação que queremos adquirir, podemos explorar o caminho que nos pareça interessante, encontrar as metades que faltam, pessoas que compartilham desses mesmos ideais e por aí vai! (Assim me senti ao ler o texto do Gustavo Tanaka);
5- A queda do consumismo desenfreado: não "precisamos" de tantos objetos. Precisamos de carinho, cultura, prazer, reconhecimento. O resto é vazio, automático, uma busca infinita;
6- Alimentação saudável e orgânica: uma vida mais natural, mais frugal, valorização do pequeno produtor;
7- Despertar da espiritualidade: racionalizar faz parte, é importante, mas tem coisas que precisamos sentir, experimentar, viver! Nem tudo pode-se expressar em palavras.
8- Movimentos de desescolarização: esse assunto é novidade pra mim, vou pesquisar mais a respeito.

    Adorei os tópicos, adorei as descrições, me senti parte do TODO, não mais um grão de areia isolado. Somos muitos. E vamos fazendo nossa parte. Isso muda tudo.







segunda-feira, 12 de outubro de 2015

TED - Faça algo diferente por 30 dias

Por Gardênia

Um dia assisti um TED no You Tube sobre um tema leve que me chamou muito a atenção: "Faça algo diferente por 30 dias" (Matt Cutts).




    Com bastante leveza e humor, Matt conta suas experiêncis pessoais em poucos minutos de apresentação.
    Resolvi testar a proposta com pequenas mudanças: 30 dias com: meditação e 30 dias sem: calça jeans.
    A meditação é um hábito que eu estou tentando incluir na minha rotina há 1 ano, mas a " auto-sabotagem" (cansaço, falta de tempo, preguiça, outras prioridades, etc.) faziam com que não houvesse regra para meditar... "faço quando der", ou seja, 1x na vida e outra na morte!
    Já estou há 15 dias na "brincadeira" e por incrível mistério do universo: eu sempre consigo 15 minutos do meu dia para meditar! Incrível, não?!
    Sobre a escolha em tirar a calça jeans, eu nem gosto de jeans, não me sinto arrumada ou "gostosa", mas era uma maneira bem prática de "entrar numa roupa" e não sair de pijama na rua! Por pura preguiça de pensar, com um armário cheio de opções, eu VIVIA de jeans e camiseta! Quase uniforme!
    Agora, sou "obrigada"a pensar antes de me vestir, mas o resultado: roupas variadas, outros tecidos, saias, vestidos e elogios! Uhuuu!!!
    Vou continuar com essa proposta e variar com novos desafios, adquirir novos hábitos, deixar de lado o que que não preciso mais.
    Ao longo das postagens, vou atualizar minhas experiências e novas "promessas"dessa brincadeira saudável!

   Neste dia das crianças eu deixo o desafio: "Faça algo diferente por 30 dias".